
Segundo dados da Secretaria Nacional Antidrogas, cerca de 12,3% dos brasileiros com idade entre 12 e 65 anos podem ser considerados dependentes de álcool. Este índice não exclui os profissionais que atuam em favor da segurança pública. Com o fim de combater e prevenir o alcoolismo no trabalho, a Polícia Militar do Piauí vem trabalhando com seu efetivo através de um projeto executado pela Coordenadoria de Gerenciamento de Crises e Direitos Humanos (CGCDH).De acordo a coordenadora do CGCDH, major Júlia Beatriz, aproximadamente 10% do efetivo da PM no Piauí tem problemas com drogas, principalmente com o álcool. Somente no mês de outubro deste ano, o projeto atendeu 16 pessoas. “Nosso objetivo é tratar a pessoa para que ela retorne saudável para o serviço e desempenhe bem o seu trabalho”, complementou. O projeto que existe somente há um ano tem ainda muito o que crescer. Uma proposta está sendo estudada pelo Comandante Geral da PMPI, Coronel PM Francisco Prado Aguiar, que visa a criação de um espaço destinado especialmente para o tratamento de militares e familiares com algum tipo de vício. “Nosso espaço hoje é precário e estamos procurando parcerias para dar um melhor atendimento a essas pessoas”, ressaltou Júlia.Atualmente, o projeto conta com três psicólogos que fazem acompanhamento diário durante o expediente do funcionário. O tempo de duração do tratamento é designado pelo acompanhado, que depois de liberado ainda visita freqüentemente o CGCDH para manter o controle. “Um problema que ainda existe é o preconceito, e os que precisam de ajuda nem sempre procuram este acompanhamento e não se tratam”, comentou a coordenadora.
Fonte: Acessoria de Comunicação da Polícia Militar do Piauí (www.pm.pi.gov.br)
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