
O comportamento humano solidifica-se na prática de valores, habilidades, auto-estima e autoconceito. Historicamente vemos a preocupação com a educação para o trânsito baseada na trilogia:
VEÍCULO, VIA E VIDA. Essa harmonia, contudo, mostrou-se incapaz, no decorrer do processo educacional, de cumprir o seu papel na diminuição de acidentes, e consequentemente de mortes no trânsito. Condições excelentes das vias e dos veículos não impedirão que os acidentes de trânsito ocorram se o homem não estiver capacitado para uma prática social diferenciada, onde o respeito à vida seja o ápice de sua formação educacional. A educação para o trânsito é muito mais abrangente que uma mera aprendizagem de normas, regras e sinalizações, mas constitui-se em uma aprendizagem de hábitos e atitudes capazes de modificar comportamentos e procedimentos diante da complexidade do trânsito. Nesse sentido, é necessária uma política de governo que proponha uma formação não somente acadêmica, mas principalmente humana que supera o conhecimento de normas e regras preestabelecidas, investindo na mudança de atitudes, utilizando-se de uma metodologia que valorize o conhecimento da realidade do trânsito em que a pessoa está inserida, considerando suas experiências como o início para a sistematização do conhecimento de que ele necessita para sobreviver confiante, saudável, educado e feliz, refletindo assim, na sociedade e no sistema de trânsito.
Vicente Albino Filho - Capitão PM
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